Regateiro

Desde tenra idade, Manuel Gomes Regateiro Júnior era um espiríto livre, um pensador livre em uma vila fechada que parecia pequena demais para seus sonhos. Embora amado e cuidado, ele precisava ver o mundo, e o mundo precisava dele ... Então, já em França, ele aprendeu a cuidar da vinha e da produção de vinho (conhecimento de que ele passaria para sua família). Sentindo sempre a necessidade do seu retorno à terra natal da Bairrada, em Aguada de Cima, ele voltou e, mais uma vez, abraçou sua terra.

Os solos argilosos que antes eram o seu recreio infantil, eram agora a fonte da sua produção artesanal de azulejos; os campos de vinha que antes eram eternos, labirintos fantásticos, agora eram trazidos à vida nos vinhos de sua família.

O tempo passou, e o sentimento de que o mundo continuava a chamá-lo manteve-se, e o sonho de ver além foi mais forte. Então ele navegou para o Brasil, ansioso por novas aventuras, e com ele levou o vinho da Bairrada para contar ao povo sobre sua amada terra Bairrada.

O nome da família Regateiro perdeu-se nas gerações seguintes, embora não se perde-se a valorização das nossas origens e da região da Bairrada.

Hoje em dia, revivendo essas memórias, Casimiro Gomes continua o legado do seu avô, cuidando das suas vinhas e preocupado em expressar a identidade dos vinhos da Bairrada, como ele se lembrava da sua juventude, memórias dos seus vinhos espumantes ousados, e​​ os seus vinhos 100% Baga.